Decreto do governador Paulo Câmara é repudiado por vereadores de Petrolina

Vereadores de Petrolina (PE) soltaram o verbo sobre a proibição de igrejas, academias e restaurantes, que foram considerados como serviços não essenciais pelo decreto anunciado por Paulo Câmara que começa a vigorar a partir desta quinta-feira (18).

“Estamos impedidos de buscar socorro espiritual nas igrejas, e deixo aqui o meu repúdio a esse lockdown de Paulo Câmara porque  “, declarou Diogo Hoffman.

Gaturiano Cigano disparou duras críticas ao Governador Paulo Câmara e questionou sobre a estrutura que foi fechada do Hospital de Campanha.
“Parece que no período de campanha não existia o coronavírus, nós vereadores podemos ficar em casa porque o salário vai cair, mas e o salário do pai de família? O Governador fechou o hospital de campanha, para onde foi o dinheiro?”, questionou.

“Eu vejo lugares com mais aglomerações que o comércio, a exemplo dos bancos, sou totalmente contra o fechamento dos setores comerciais”, expressou o vereador Marquinhos Amorim, assim como Júnior Gás que também se posicionou contra o fechamento do comércio e das igrejas.

César Durando também citou a situação de quase 500 pais de família que são músicos e estão desempregados e se posicionou contra o lockdown.

“Estamos vendo o prefeito Miguel Coelho abrindo leitos, e vem um decreto fechando igrejas, restaurantes, comércio, de onde virá o dinheiro para pagar as contas dessas categorias? Os donos de escolas também não suportam essa situação, acho que o governador deveria repensar esse decreto, chega desse lockdown”, alfinetou o vereador.

O Projeto que trata da abertura de igrejas e de restaurantes está sendo analisado pelas comissões para que possivelmente possa ser apreciado analisando a constitucionalidade das matérias.

Na sessão desta terça (16)  também foi colocado em discussão o projeto do legislativo que assegura aos profissionais de Educação Física (Personal Trainer) acesso as academias de ginástica, para atender os seus clientes de autoria dos vereadores Diogo Hoffmann e Ruy Wanderley, mas a matéria foi retirada para análise e aguardo de um novo posicionamento do Decreto do Governo do Estado. Por – Edenevaldo Alves

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