Coluna deste sábado.
Na peculiar atmosfera da política local, um fenômeno inusitado vem chamando a atenção dos cidadãos de Petrolina, município situado no sertão pernambucano. Um vereador da base governista transformou-se, metaforicamente, em um “morto vivo” dentro da Câmara Municipal, gerando perplexidade e debate entre os habitantes da região.
O parlamentar em questão, cujo nome não será mencionado por razões éticas, tem sido alvo de críticas contundentes por sua postura sistemática das sessões legislativas, bem como por sua posição e falta de participação efetiva nos debates e nas decisões que afetam diretamente a população petrolinense.
A analogia ao “morto vivo” não se dá pelo estado físico do vereador, mas sim pela sua presença fantasmagórica no exercício do mandato. Suas cadeiras frequentemente permanecem vazias durante as respostas quando o assunto é transparência, e sua voz, quando se faz ouvir, muitas vezes soa como um eco distante, desprovido de substância e relevância para os assuntos em pauta.
A situação torna-se ainda mais intrigante quando se considera que o vereador em questão faz parte da base governista, sendo, teoricamente, um dos pilares de apoio ao executivo municipal. No entanto, sua inatividade e apatia têm levantado questionamentos sobre sua verdadeira lealdade e comprometimento com os interesses da população que o elegeu.
Enquanto a resposta para essas perguntas permanece envolta em mistério, uma coisa é certa: a figura do vereador “morto vivo” lança luz sobre os desafios e as lacunas da representação política local. Sua história serve como um lembrete contundente da importância da transparência, do engajamento cívico e da prestação de contas por parte dos nossos líderes eleitos.
Enquanto a comunidade de Petrolina aguarda por uma ressurreição política desse vereador, resta a esperança de que sua presença na Câmara Municipal possa ser revitalizada, trazendo consigo um renovado compromisso com o bem-estar e o progresso da cidade e de seus cidadãos.