Enfermeira grávida de oito meses é assassinada a tiros

Uma enfermeira grávida de oito meses foi morta a tiros em Alfredo Chaves, na Região Serrana do Espírito Santo, na quinta-feira (11). A polícia encontrou o corpo de Íris Rocha, de 30 anos, às margens de uma estrada rural do município e apenas nesta segunda-feira (15). O corpo dela foi reconhecido pela família.

Segundo a Polícia Militar, o corpo foi encontrado coberto com cal na estrada que liga Matilde à comunidade de São Bento de Urânia, na mesma cidade.

A perícia da Polícia Civil informou que a mulher foi atingida por pelo menos dois disparos na região do tórax. No local do crime também foram encontrados 5 cápsulas de bala.

O corpo da enfermeira foi levado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do estado, onde passou por exames e foi liberado para a família.

O g1 pediu mais detalhes do caso para a Polícia Civil e Militar, mas não teve nenhum retorno sobre o caso até a publicação da reportagem.

Íris tinha um outro filho de oito anos. A enfermeira morava em Jacaraípe, na Serra, Grande Vitória. O velório de Íris será realizado na manhã de terça-feira (16) e o sepultamento será no Cemitério Jardim da Paz, na Serra.

Universidade em luto
A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) publicou uma nota de pesar sobre a morte de Íris, que era mestranda na instituição de ensino.

A universidade publicou: “É com muito pesar que comunicamos o falecimento de nossa mestranda Íris Rocha de Souza. Ela parte deixando-nos muitas lições de coragem e resistência, mas também um sorriso permanente a qualquer um que a encontrasse. Que a família e amigos tenham consolo e serenidade para atravessar esta tempestade. Muito respeitosamente, prestamos as nossas condolências e deixamos os nossos sinceros pêsames”

O presidente do Coren-ES, Dr. Wilton José Patrício, também comentou sobre: “É com um sentimento de consternação e tristeza que recebemos a notícia do falecimento da Íris. Esse caso deixa um vazio imensurável na Enfermagem do Espírito Santo. Expressamos nossas condolências aos familiares, amigos e colegas de trabalho, e nos solidarizamos nesse momento de dor e perda”.

O Coren também pediu justiça “para esse ato de extrema crueldade”.

Fonte: g1

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