Idoso alega ter matado homem a facadas para não ser estuprado

O idoso, de 62 anos, que foi preso em flagrante por matar Diego Teixeira, de 35, a facadas, no último sábado (14), alegou à polícia que a vítima tentou estuprá-lo e, por este motivo, teria agido em legítima defesa.

Ao g1, o delegado Marcelo Costa Leme Walther da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande, no litoral de São Paulo, informou que o crime aconteceu na casa do agressor, no bairro Canto do Forte.

“Para nós [policiais], ele [idoso] alegou que a vítima apareceu lá [na casa] sem ser convidada, mas afirmou que fez o consumo de vinho na companhia dela. E, em um determinado momento, a vítima que era homossexual, e isso era de conhecimento do autor, se despiu e manifestou interesse em manter relações sexuais”, disse.

Segundo o delegado, o idoso disse que recusou a proposta e foi deitar para descansar, quando a vítima, que ainda estava na casa, teria tentado estuprá-lo. Ainda de acordo com o que alegou o agressor, este foi o momento em que ele pegou uma faca e golpeou Diego no pescoço por duas vezes.

“O autor falou para nós que a vítima já tinha aparecido na casa dele em outras ocasiões, mas negou qualquer tipo de envolvimento afetivo ou amoroso. Simplesmente, falou que a vítima já tinha ido outras vezes para fazer consumo de drogas. Mas, nessa noite, ele tinha ido sem ser convidado”, explicou.

Walther acrescentou que, logo após o crime, o autor abandonou a faca, deixou a residência e começou a gritar para os moradores da região que Diego teria tentado estuprá-lo, e que o atingiu em legítima defesa. O delegado informou que o idoso foi agredido fisicamente.

O agressor conseguiu fugir e se escondeu na casa do irmão, que fica a 100 metros do local do crime, onde permaneceu por aproximadamente três horas, até ser localizado e se entregar à polícia.

O idoso está preso preventivamente e permanece à disposição da Justiça. O caso foi denunciado pelo Ministério Público e, se necessário, serão realizadas apurações complementares pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade.

Fonte: g1

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