O vereador Rogério Passos protocolou, nesta semana, um requerimento Nº0331/2025 solicitando a criação de uma linha de crédito específica para produtores interessados no cultivo da Pitaya no Vale do São Francisco. A proposta tem como objetivo fomentar a diversificação agrícola da região, impulsionar a economia local e garantir maior sustentabilidade para pequenos e médios agricultores.
A pitaya, também conhecida como “fruta do dragão”, tem ganhado espaço no mercado nacional e internacional devido ao seu alto valor comercial, apelo visual e benefícios nutricionais. No clima semiárido do Vale do São Francisco, a fruta tem demonstrado excelente adaptabilidade, o que pode representar uma nova oportunidade para o setor agrícola da região.
Segundo o vereador Rogério Passos, a iniciativa visa atender à crescente demanda por alternativas agrícolas que combinem viabilidade econômica e menor consumo de recursos naturais. “O Vale do São Francisco é uma potência na fruticultura irrigada. A pitaya surge como uma opção promissora, tanto para exportação quanto para o consumo interno. Os custos de implementação que podem chegar a R$ 60 Mil por hectares. conforme a (EMBRAPA). Mas os pequenos produtores ainda enfrentam dificuldades para acessar crédito e investir nesse cultivo”, destacou o parlamentar durante sessão na Câmara Municipal.
A proposta do vereador inclui a articulação com bancos públicos, como o Banco do Nordeste e o Banco do Brasil, além da busca por parcerias com cooperativas de crédito rural e órgãos como o SEBRAE e o SENAR. O objetivo é oferecer linhas de financiamento com juros acessíveis, prazos estendidos e assistência técnica para os produtores interessados.
Em sua Justificativa o vereador apresentou
A fruta Pitaya apresenta grande potencial econômico no Vale do São Francisco, destacando-se por sua alta produtividade e rentabilidade. No entanto, a viabilidade da cultura depende de investimentos iniciais significativos, com custos de implantação que podem chegar a R$ 60 mil por hectare, conforme a Embrapa. Apesar disso, a cultura oferece retorno financeiro elevado, podendo atingir R$ 100 mil anuais a partir do terceiro ano com produtividade estabilizada de 20 toneladas por hectare.
A Pitaya é uma cactácea adaptada a climas semi-áridos, o que a torna uma opção interessante para o Vale do São Francisco, uma região com déficit hídrico. Apesar da resistência à seca, a Pitaya necessita de irrigação adequada, especialmente nos primeiros anos de cultivo, para garantir o bom desenvolvimento e a produção de frutos.
Sistemas de irrigação por gotejamento são recomendados, com irrigação controlada para evitar o encharcamento do solo. A Pitaya prospera em solos bem drenados, com pH entre 5,5 e 7, e com boa matéria orgânica, idealmente em torno de 7%. É fundamental realizar análise de solo antes do5 plantio para corrigir eventuais deficiências nutricionais.
Viabilidade Econômica:
Investimento inicial:
Os custos de implantação de um hectare de pitaya são altos, chegando a R$ 60 mil. Este valor inclui custos de terra, instalação de sistema de irrigação, plantio e primeiros cuidados com a cultura.
Custo de produção:
Os custos de produção, como insumos, mão de obra e manutenção, também são elevados, mas o retorno financeiro é compensatório.
Produção e venda:
A produtividade da pitaya pode variar de 10 a 30 toneladas por hectare, podendo chegar a 50 a 150 toneladas, dependendo das condições edafoclimáticas e da idade do pomar. A pitaya é comercializada em diversos canais, como intermediários, cooperativas e Ceasas, com preço que variam de acordo com a qualidade e o tipo de Pitaya.
Produção e venda:
A produtividade da pitaya pode variar de 10 a 30 toneladas por hectare, podendo chegar a 50 a 150 toneladas, dependendo das condições edafoclimáticas e da idade do pomar. A pitaya é comercializada em diversos canais, como intermediários, cooperativas e Ceasas, com preços que variam de acordo com a qualidade e o tipo de Pitaya.