Bancada de Raquel Lyra na Alepe terá três deputados eleitos por federação e 21 que aderiram no segundo turno

Por Didi Galvão

Eleita governadora com 58,70% dos votos, Raquel Lyra lidera uma federação formada pelo PSDB, o seu partido; além do Cidadania, partido da vice, Priscila Krause; e do PRTB. A partir do dia 1º de janeiro de 2023, quando começa a futura legislatura na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a primeira governadora do estado terá o apoio de três parlamentares que integram esse grupo desde o início da disputa.

Ao longo da campanha do segundo turno, no entanto, Raquel Lyra conseguiu a adesão de mais 21 deputados estaduais eleitos no dia 2 de outubro. Caso essa bancada de situação seja formalizada, ela terá uma base de 24 dos 49 representantes do Legislativo estadual.

Raquel Lyra venceu um segundo turno histórico contra Marília Arraes (Solidariedade). Pela primeira vez, duas mulheres chegaram a essa etapa das eleições e uma mulher foi eleita para comandar Pernambuco.

Fazem parte da federação denominada “Pernambuco Quer Mudar” os deputados eleitos Debora Almeida, Álvaro Porto e Izaías Régis. Todos pertencem ao PSDB, partido da futura governadora. Nem o Cidadania nem o PRTB elegeram representantes para a Alepe.

Os apoios sinalizados desde o início da campanha do segundo turno partiram de futuros parlamentares que estavam em outros palanques no primeiro turno. Essas adesões foram formalizadas em eventos políticos ou sinalizados em ações de campanha no Grande Recife e no interior.

Entre os demais parlamentares eleitos, há um grupo de 21 futuros parlamentares que ficaram com Marília Arraes e outros quatro que não oficializaram o apoio a nenhuma das duas.

Raquel conseguiu apoio de parte dos deputados eleitos pelo PSB, partido do atual governador Paulo Câmara. No primeiro turno, a legenda ficou com Danilo Cabral, que terminou na quarta colocação.

Nesse grupo, estão Rodrigo Novaes, ex-secretário de Turismo de Paulo Câmara; Danilo Godoy e Franz Hacker, além de Jarbas Filho, que é filho do senador Jarbas Vasconcelos (MDB), mas se elegeu pelo PSB.

Do PP, que também integra a base de apoio de Paulo Câmara, decidiram apoiar Raquel Lyra oito futuros parlamentares: Adalto Santos, Antônio Moraes, Claudiano Filho, Henrique Queiroz Filho, Jeferson Timóteo, Kaio Maniçoba e os pastores Cleiton Collins e Júnior Tércio.

Três parlamentares eleitos pelo PL, que apoiaram Jair Bolsonaro para presidente e Anderson Ferreira para governador, no primeiro turno estadual, também sinalizaram apoio para Raquel Lyra no segundo turno. São eles: Coronel Feitosa, Joel da Harpa e Renato Antunes.

No primeiro turno estadual, o União Brasil teve como candidato ao governo Miguel Coelho. Na segunda etapa da disputa, o ex-prefeito de Petrolina, no Sertão, formalizou o apoio a Raquel Lyra, de imediato.

Como ele, aderiram à campanha da governadora eleita: Antônio Coelho, irmão de Miguel; Chaparral e Romero Sales Filho. Também sinalizaram apoio a Raquel Lyra os deputados estaduais eleitos: William Brígido e Mário Ricardo, do Republicanos; e Joãozinho Tenório, do Patriota.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Na eleição de 2 de outubro, a federação comandada por Raquel Lyra não elegeu nenhum deputado federal. A bancada pernambucana em Brasília é composta por 25 parlamentares. Ao longo da campanha do segundo turno, a futura governadora conseguiu a adesão de dez futuros deputados federais, de vários partidos.

Quatro futuros deputados federais da bancada do PP formalizaram apoio a Raquel: Clarissa Tércio, Eduardo a Fonte, Lula da Fonte e Fernando Monteiro. Também entraram na campanha de Raquel os deputados federais eleitos Mendonça Filho e Fernando Filho, irmão de Miguel Coelho, do União Brasil.

Do PSB, deram apoio a Raquel, mesmo com o partido optando por Marília Arraes no segundo turno, Lucas Ramos e Guilherme Uchôa Júnior. Os outros deputados federais eleitos que formalizaram apoio a Raquel Lyra são Iza Arruda (MDB) e Pastor Eurico (PL).

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